Hoquei Lisboa: AP Lisboa 8 - 7 AP Minho (após g.p.)

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domingo, 1 de abril de 2012

AP Lisboa 8 - 7 AP Minho (após g.p.)

Uma meia final que parecia final...
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Emoções ao rubro..
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Fonte: www.mundook.net)
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Duas equipais a procurar um lugar na final, apesar da hora madrugadora o ritmo já é muito elevado para quem se levantou tão cedo, com ambas as equipas a lutar muito para inaugurar marcador.

Foi o Minho com um potente remate de Vitor Braga que fez o 0-1 ganhando alguma tranquilidade, fazendo com que Lisboa ficasse nervosa. Tikinho faz sair Pedro Jordão que dá lugar a Gonçalo Nunes e a equipa ganha mais poder ofensivo. Com um tiraço do meio da rua Ricardo Damásio faz o empate (1-1) e o jogo fica fogo.

Gonçalo Pinto de seguida põe Lisboa à frente do marcador (2-1) com um golo de grande inteligência e oportunidade enganando Bruno Guia. O Minho veio para a frente inconformado com a desvantagem no marcador.

O Minho entrou melhor e fez o primeiro, mas depois Lisboa recompôs-se e tomou a iniciativa do jogo e isso refletiu-se na marcha do marcador. O resultado ao intervalo ajusta-se, para uma segunda parte empolgante.

No recomeço ambos os treinadores mexeram nas equipas, o Minho foi mais afoito, e isso custou-lhe caro, uma bola ganha por Gonçalo Conceição a meio campo, e Lisboa faz o 3-1, o que enerva intranquiliza o banco e a equipa minhota.


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Depois deste golo o Minho fez o que lhe era obrigado e veio para o ataque, nem sempre com o discernimento necessário o que prejudicava a sua finalização. Lisboa por sua vez com alguma comodidade no marcador ia gerindo com calma, mas essa calma viria ser “fatal” porque Miguel Catarino consegue reduzir para 3-2, num lance de oportunidade, e o jogo tornou a viver a emoção com lances perigosos junto de ambas as balizas.

A 10ª falta a favor do Minho que Gonçalo Pereira marcou o 3-3 magistralmente deixando o guarda-redes lisboeta sem ação, mas no minuto seguinte Gonçalo Pinto faz o 4-3, inesperadamente o Minho faz a igualdade 4-4 através de Miguel Catarino, relançando o jogo, a emoção e a incerteza até final.

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Depois de uma falta dentro da área do Minho sobre Gonçalo Conceição ignorada pelo árbitro, o Minho no contra-ataque faz o 4-5, e 10s depois o próprio Gonçalo Conceição estabelece a igualdade em 5-5.

Um empate no final que se aceita face ao trabalho das duas equipas, que foram grandes e proporcionaram um grande espetáculo a todos os que se levantaram cedo e aos selecionadores presentes.

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Manda o regulamento que em caso de empate, haja prolongamento e golo d’ouro. No prolongamento, as oportunidades dividiram-se, mas a melhor oportunidade coube a Lisboa, uma bola à barra de Gonçalo Pinto e outra de Gonçalo Conceição.

15ª falta a favor do Minho, Tikinho faz entrar João Lopes para a baliza e Gonçalo Pereira falha, mantendo-se o empate.

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E vai tudo para as penalidades; Gonçalo Nunes 1-0;
Carlo Loureiro 1-0;
Gonçalo Pinto 2-1;
Miguel Catarino 2-2;
Ricardo Damásio (Falha);
Vitor Braga (Falha);
Gonçalo Conceição 3-2;
Afonso Lima (Falha) e
Diogo Neves 4-2.

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Que grande meia-final. Um jogo típico de meias-finais com todos os ingredientes, muita luta, muita emoção, muito hóquei, alterações no marcador e golos, a “panela” estava feita.






O melhor da A.P. Lisboa: Ricardo Damásio foi um mouro de trabalho e o mais inconformado de todos, foi grande.

O melhor da A.P. Minho: Miguel Catarino que tem sido ao longo deste Torneio um jogador apagado, revelou-se hoje com autêntico guerreiro, por isso merece hoje o destaque. Um conselho, um jogador desta qualidade não necessita de fazer “espetáculo” extra.

A equipa de arbitragem não estiveram no seu melhor, muito inconstantes e critérios diferentes. Os árbitros deveriam ser de outra zona do país, nem de Lisboa nem do Minho. Nota 16.

Nuno SOUSA

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FORÇA RAPAZIADA

NÓS ACREDITAMOS EM TODOS, ACREDITEM VOÇÊS TAMBÉM

TODOS JUNTOS SEREMOS MAIS FORTES QUE CADA UM POR SI

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