Hoquei Lisboa: AP Lisboa 6 - 2 AP Ribatejo

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sexta-feira, 30 de março de 2012

AP Lisboa 6 - 2 AP Ribatejo

Ritmo diabólico...
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A partida começou num ritmo vertiginoso onde a equipa de Lisboa disposta a resolver cedo a partida, assim desperdiçou por duas vezes uma grande penalidade, que foi repetida por o guarda-redes Cláudio Pimpão não estar devidamente colocado, mas no minuto seguinte Gonçalo Conceição faz o 1-0 numa jogada individual. Apesar de uma grande pressão ofensiva dos lisboetas, o Ribatejo não se deixou amedrontar e gradualmente foi-se chegando à baliza de Lisboa, que se mostrava perdulária em frente à baliza adversária.

Lisboa dominava mas não conseguiu fazer evoluir o marcador e o tempo ia passando e Diogo Neves tira um coelho da cartola, com um excelente golo de oportunidade e quebra assim a barreira do um golo, e faz o 2-0. O jogo prosseguiu numa toada rápida muito por causa de Lisboa que insistia em não tirar o pé do acelerador, mas em frente ao guarda-redes ribatejano perdoava. Um resultado magro ao intervalo, mas muito por culpa própria dos lisboetas que não conseguiam marcar.

As equipas vieram do intervalo ainda com mais gás, mas isso não se traduzia nem em golos nem em qualidade, mas sim em velocidade e muitas “piscinas”, diminuindo as prestações das duas equipas que produziam um jogo muito rápido, mas como o ditado diz, “muita uva e pouca parra”, mas o Ribatejo que reduziu para 2-1 num golo de bonita execução de Gonçalo Domingues, que não deu hipóteses ao guarda-redes João Lopes. Viriato Reis faz o 2-2 num golo do meio da rua onde o guarda-redes lisboeta é mal batido, mas que premeia algum inconformismo da equipa ribatejana, feliz na concretização ao contrário dos lisboetas.

O jogo passou a ter uma toada de equilíbrio até Ricardo Damásio fazer o 3-2, numa bola subtilmente colocada ao segundo poste. Novamente uma fase de grande equilíbrio com ataques sucessivos de parte a parte, mas golos nada.

A 10ª falta e livre direto a favor de Lisboa que Gonçalo Nunes não transformou por pura infelicidade, mas a equipa negro nunca desistiu ou desacelerou, sendo sempre a mais perigosa e a mais ofensiva, mas mais que isso não conseguiu.

Gonçalo Nunes a 30s do fim veio dar mais verdade ao marcador fazendo o 4-2, penalizando assim justamente a equipa do Ribatejo, que não foi para a cabine sem sofrer mais dois golos de Gonçalo Conceição, o 5-2 uma “picadinha” de grande penalidade e o 6-2, numa jogada muito rápida do lado direito que ele tão bem sabe concretizar.

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Lisboa só se pode queixar de si própria, não transformando as oportunidades criadas, foi sempre a equipa que mais atacou e faz por isso, mas o Ribatejo teve sempre uma palavra a dizer, que fez questão de fazer “a vida negra” aos lisboetas. Uma segunda parte estonteante num belíssimo jogo de hóquei que estas duas equipas proporcionaram. Resultado final é um pouco enganador.

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O melhor da A.P.Lisboa: Pedro Jordão por ter sido o mais cerebral dos colegas, não teve em correrias desnecessárias, e transmitiu maior serenidade.


O melhor da A.P.Ribatejo: Gonçalo Domingues, foi o mais inconformado de todos e aquele que mais perigo fazia chegar à baliza lisboetaA equipa de arbitragem não teve o mesmo critério nas faltas para os dois lados, sendo os ribatejanos prejudicados. Em termos gerais estiveram bem, não havendo casos, nem se dá pelos árbitros.
Nuno Sousa


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Acreditar até ao último segundo!!!


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